CONFISSÃO? PARA QUÊ?
Nos dias de hoje, muitos católicos acham que a confissão individual não é mais necessária. Dizem “Eu converso diretamente com Deus e Ele me perdoa. Outros afirmam “Eu confessar com um Padre”? Ele é um homem pecador, assim como eu. E há até os que falham e…”
Estas observações têm aspectos verdadeiros. De fato, Deus pode perdoar diretamente os pecados quando alguém, arrependido, suplica o Seu perdão. E os pequenos pecados do dia a dia são perdoados no ato penitencial da missa ou através de um ato de contrição.
Por outro lado, é preciso refletir. Foi o próprio Jesus que instituiu o Sacramento da Reconciliação ou Confissão. Ele concedeu aos padres o poder de perdoar os pecados em nome de Deus e foi categórico “Recebei o Espírito Santo. Os pecados que vocês perdoarem, serão perdoados; aqueles aos quais mantiverdes ser-lhes-ão mantidos.” (João 20, 19-23)
O Perdão de Deus é um grande dom, um presente, uma graça que devemos acolher com gratidão. Ele nos traz uma paz profunda, uma reconciliação com o próprio Deus, com os outros e conosco mesmo. Traz benefícios valiosos, espirituais e psicológicos.
Todos nós, católicos, somos convocados a vivenciar este Sacramento. É preciso que sejamos humildes e confiantes. De vez em quando, necessitamos fazer uma revisão de vida, um “check up” espiritual. E sempre estamos em caminho de conversão, de aperfeiçoamento, como pessoas humanas e, mais ainda, como cristãos.
A bondade e misericórdia de Deus são permanentes. Ele está sempre de braços abertos para nos acolher, como vivenciamos lendo e meditando a Parábola do Filho Pródigo e do Pai bondoso.
Pe. João de Bona Filho – Pároco